quarta-feira, 14 de outubro de 2009

> Fato sobre Chico Xavier contado por Divaldo P. Franco.


Repassando:

> Fato sobre Chico Xavier contado por Divaldo P. Franco.
>
>
>
> O mais bonito, não eram apenas as
> visitas que o Chico fazia com os grupos, mas aquelas
> anônimas que ele realizava pela madrugada, quando
> saía sozinho para levar seu conforto moral à famílias
> doentes, a pessoas moribundas, às vezes acompanhado
> por um amigo para assessorá-lo, ajudá-lo, pois já
> portava alguns problemas de saúde, mas sem que
> ninguém o soubesse.
>
> Ali estava a maior antena
> paranormal da
> humanidade dos últimos séculos, apagando este
> potencial para chorar com uma família que tinha fome.
>
> Ele contou-me que tinha o
> hábito, em Pedro
> Leopoldo, de visitar pessoas que ficavam embaixo de
> uma velha ponte numa estrada abandonada, e que ruíra.
> Iam ele, sua irmã Luiza e mais
> duas ou três
> pessoas muito pobres de sua comunidade.
>
> À medida que eles aumentavam a
> freqüência de
> visitas, os necessitados foram se avolumando, e mal
> conseguiam víveres para o grupo, pois que os seus
> salários eram insuficientes, e todos eram pessoas de
> escassos recursos.
>
> O esposo de Luíza, que era
> fiscal da
> prefeitura, recolhia, quando nas feiras-livres havia
> excedente, legumes e outros alimentos, e que eram
> doados para distribuir anonimamente, nos sábados, à
> noite, aos necessitados da ponte.
>
> Houve, porém, um dia em que
> ele, Luíza e
> suas auxiliares não tinham absolutamente nada;
> decidiu-se então, não irem, pois aquela gente estava
> com fome e nada teriam para oferecer. Eles também
> estavam vivendo com extremas dificuldades.
>
> Foi quando apareceu-lhe o
> espírito do Dr.
> Bezerra de Menezes, que sugeriu colocassem alguns
> jarros com água, que ele iria magnetizá-los para
> serem distribuídas, havendo, ao menos, alguma coisa
> para dar. Ele assim o fez, e o Espírito benfeitor,
> utilizando-se do seu ectoplasma bem como o das demais
> pessoas presentes, fluidificou o líquido.
>
> Esse adquiriu um suave perfume,
> e então o
> Chico tomou as moringas e, com suas amigas, após a
> reunião convencional do sábado, dirigiram-se à ponte.
> Quando lá chegaram encontraram umas 200 pessoas,
> entre crianças, adultos, enfermos em geral, pessoas
> com graves problemas espirituais, necessitados.
>
> "Lá vem o Chico, dona
> Luíza" - gritaram e
> ele, constrangido e angustiado, por ter levado apenas
> água (o povo nem sabia o que seria água magnetizada,
> fluidificada), pretendeu explicar a ocorrência.
> Levantou-se e falou:
>
> - "Meus irmãos, hoje nós
> não temos nada" - e
> narrou a dificuldade. As pessoas ficaram logo
> ofendidas, tomando atitudes de desrespeito, e ele
> começou a chorar.
> Neste momento, uma das
> assistidas
> levantou-se e disse:
>
> " - Alto lá! Este homem e
> estas mulheres vêm
> sempre aqui nos ajudar, e hoje, que eles não têm nada
> para nos
> dar, cabe-nos dar-lhes alguma
> coisa. Vamos
> dar-lhes a nossa alegria, vamos cantar, vamos
> agradecer a Deus."
>
> Enquanto ela estava dizendo
> isso, apareceu
> um caminhão carregado, e alguém, lá de dentro,
> interrogou:
> - "quem é Chico
> Xavier?"
>
> Quando ele atendeu, o motorista
> perguntou se
> ele se lembrava de um certo Dr. Fulano de Tal? Chico
> recordava-se de um certo senhor de grandes posses
> materiais que vivia em São Paulo, que um ano antes
> estivera em Pedro Leopoldo, e lhe contara o drama de
> que era objeto.
>
> Seu filho querido desencarnara,
> ele e a
> esposa estavam desesperados - ainda não havia o
> denominado Correio de Luz, eram comunicações mais
> esporádicas - e Chico compadeceu-se muito da angústia
> do casal.
>
> Durante a reunião, o filhinho
> veio trazido
> pelo Dr. Bezerra de Menezes e escreveu uma
> consoladora mensagem. Então o cavalheiro disse-lhe:
> "- Um dia, Chico, eu hei
> de retribuir-lhe de
> alguma forma. Mas como é que meu filho deu esta
> comunicação?"
>
> Chico explicou-lhe:
> " - É natural esse
> fenômeno, graças ao
> venerando Espírito Dr. Bezerra de Menezes, que trouxe
> o jovem
> desencarnado para este
> fim", e deu-lhe uma
> idéia muito rápida do que eram as comunicações
> mediúnicas.
>
> O casal ficou muito grato ao
> Dr. Bezerra de
> Menezes, e repetiu que um dia haveria de retribuir a
> graça recebida.
>
> Foi quando o motorista lhe
> narrou:
> - "Estou trazendo este
> caminhão de alimentos
> mandado pelo Sr. Fulano de Tal, que me deu o endereço
> do Centro onde deveria entregar a carga, mas tive um
> problema na estrada, e atrasei-me; quando cheguei,
> estava tudo fechado.
> Olhei para os lados e
> apareceu-me um senhor
> de idade com barbas brancas, e perguntou o que eu
> desejava.
> " - Estou procurando o Sr.
> Chico Xavier" -
> respondi.
>
> " - Pois olhe: dobre ali,
> vá até uma ponte
> caída, e diga que fui eu quem o orientou" -
> respondeu-me.
> " - E qual o seu
> nome?" - indaguei, e ele
> respondeu " - Bezerra de Menezes".
>
> "Não ame
> pela beleza, pois um dia ela acaba.
> Não ame
> por admiração, pois um dia você
> se decepciona.
> Ame apenas, pois o tempo
> nunca pode acabar
> com um amor sem explicação!"
>
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