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23/09/2011 20h34 - Atualizado em 23/09/2011 20h39
Do G1, com informações do Jornal Nacional
Uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados nesta quinta (22) tinha um parlamentar presidindo e um assistindo. Na sessão, foram aprovados mais de cem projetos em três minutos.
A sessão foi registrada pelo celular do jornalista Evandro Éboli, do jornal “O Globo”. O segundo vice-presidente da comissão, deputado César Colnago (PSDB-ES) , anunciou: “Havendo número regimental, declaro aberta a reunião ordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania”. Mas no plenário estava somente o deputado Luiz Couto, do PT.
“Não havendo quem queira discutir, em votação. Os deputados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. Aprovado”, afirmou Colnago.
Em 3 minutos e 11 segundos, os dois deputados aprovaram 118 projetos sobre acordos internacionais, concessão de serviços de radiodifusão e a regulamentação da profissão de cabeleireiro.
No fim da sessão, o deputado César Conalgo brincou. "Depois dizem que a oposição não ajuda."
Entre titulares e suplentes, a CCJ tem 122 deputados. É a comissão mais prestigiada da Câmara – decide se os projetos de lei obedecem a Constituição e as demais leis do país. Pela CCJ, passam todas as propostas sobre direitos humanos, garantias fundamentais e organização dos poderes.
César Colnago disse que 35 deputados assinaram a lista de presença e depois foram embora. “A sessão é válida porque ela tá dentro do script do regimento, mas com certeza isso não contribui para o debate e principalmente para as decisões, muitas vezes importantíssimas, que a CCJ toma”, afirmou Colnago.
O cientista político Otaciano Nogueira vê o caso como um exemplo da falta de compromisso dos deputados. “Realmente soa como deboche, como desprezo pela opinião pública, como uma afronta. E isso não desqualifica só quem pratica esse ato, desqualifica toda a instituição”, declarou.
23/09/2011 20h34 - Atualizado em 23/09/2011 20h39
Do G1, com informações do Jornal Nacional
Uma sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados nesta quinta (22) tinha um parlamentar presidindo e um assistindo. Na sessão, foram aprovados mais de cem projetos em três minutos.
A sessão foi registrada pelo celular do jornalista Evandro Éboli, do jornal “O Globo”. O segundo vice-presidente da comissão, deputado César Colnago (PSDB-ES) , anunciou: “Havendo número regimental, declaro aberta a reunião ordinária da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania”. Mas no plenário estava somente o deputado Luiz Couto, do PT.
“Não havendo quem queira discutir, em votação. Os deputados que forem pela aprovação permaneçam como se encontram. Aprovado”, afirmou Colnago.
Em 3 minutos e 11 segundos, os dois deputados aprovaram 118 projetos sobre acordos internacionais, concessão de serviços de radiodifusão e a regulamentação da profissão de cabeleireiro.
No fim da sessão, o deputado César Conalgo brincou. "Depois dizem que a oposição não ajuda."
Entre titulares e suplentes, a CCJ tem 122 deputados. É a comissão mais prestigiada da Câmara – decide se os projetos de lei obedecem a Constituição e as demais leis do país. Pela CCJ, passam todas as propostas sobre direitos humanos, garantias fundamentais e organização dos poderes.
César Colnago disse que 35 deputados assinaram a lista de presença e depois foram embora. “A sessão é válida porque ela tá dentro do script do regimento, mas com certeza isso não contribui para o debate e principalmente para as decisões, muitas vezes importantíssimas, que a CCJ toma”, afirmou Colnago.
O cientista político Otaciano Nogueira vê o caso como um exemplo da falta de compromisso dos deputados. “Realmente soa como deboche, como desprezo pela opinião pública, como uma afronta. E isso não desqualifica só quem pratica esse ato, desqualifica toda a instituição”, declarou.
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Categoria: Saúde
MARIANA LENHARO
Quem faz cirurgia de redução do estômago deve receber acompanhamento médico especial para o resto da vida. O alerta foi feito no IV Congresso Brasileiro de Atualização em Endocrinologia e Metabologia, realizado em São Paulo na semana passada. Isso porque o procedimento, apesar de trazer grandes benefícios cardiovasculares para os pacientes, costuma reduzir a capacidade de absorção de nutrientes importantes, tornando o paciente mais vulnerável à perda de massa óssea e fraturas, por exemplo.
Os médicos ouvidos pela reportagem garantem que praticamente todos os pacientes que necessitam de internação após o procedimento tiveram complicações porque abandonaram o acompanhamento médico. Esse desligamento é uma situação comum, de acordo com a endocrinologista Maria Edna Melo, da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso).
Maria Edna atua no Ambulatório de Obesidade Mórbida do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, que faz o seguimento pós-operatório dos pacientes. “Lá, os únicos casos de pacientes que precisam ser internados são aqueles que abandonam o tratamento”, conta.
Segundo a endocrinologista, observam-se casos de desnutrição principalmente quando o paciente passa por técnicas não recomendadas pelo Conselho Federal de Medicina, que levam a uma diminuição drástica dos nutrientes no organismo. Ela acrescenta que 99% dos pacientes acabam precisando de suplementação para suprir a falta de substâncias importantes, como a vitamina D, a vitamina B-12, o cálcio e o ferro.
Inicialmente, no primeiro ano após a cirurgia, o acompanhamento deve ser feito a cada três ou quatro meses, por uma equipe especializada – composta de cirurgião, nutricionista, endocrinologista e psicólogo. A partir do segundo ano, as consultas podem ser mais espaçadas e, após o quarto ou quinto ano, o acompanhamento passa a ser anual, de acordo com o cirurgião Ricardo Cohen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM).
“Isso não deve ser visto pelo paciente como um fardo, mas como uma oportunidade de monitorar a saúde, prevenindo doenças”, enfatiza Cohen. “Além disso, se o paciente continuasse obeso, acabaria ficando o resto da vida dependente de remédios para o diabete ou hipertensão, necessitando de um acompanhamento médico muito mais intenso.”
Na conferência A vida pós-cirurgia bariátrica, ministrada durante o Congresso, a endocrinologista Regina Matsunaga Martin falou sobre a atenção que o paciente deve ter com alterações ósseas, justamente pela deficiência na absorção de cálcio e vitamina D que costuma ser provocada pela redução. No caso da aposentada Regina D’Ugo Miele, de 63 anos, o cuidado foi redobrado após passar pela cirurgia, há três meses: mulher e idosa, está no grupo de risco para osteoporose.
Com 20 quilos a menos, Regina conta que cuida dos ossos com alimentação rica em cálcio, com muito leite e derivados, além da exposição diária ao sol, importante para a absorção da vitamina D. Ela também ingere suplementos. “Em alguns casos, a suplementação é para a vida toda. Mesmo assim, o paciente está em vantagem, pois se continuasse obeso, a sobrecarga sobre o sistema músculo-esquelético também levaria ao enfraquecimento e ao aparecimento de problemas articulares”, ressalta Cohen.