Acreditei que uma vez seria o suficiente e não foi.
Volto agora (nas lembranças) e encontros pequenos gestos de carinhos ,grandes de egoísmos e injustiças.
Reencontro minha avó dizendo “Inhana tenha modos”naquele olhar severo que tentava esconder um sorriso de complacência.
Meu pai solitário na sua dificuldade em demonstrar afeto,prisioneiro de seu autoritarismo.
Meus irmãos desde sempre cada um no seu quadrado e só sendo solidário na dor .As vezes...
A cumplicidade de meu irmão,esta sim,permanece até hoje.
Meu pavor do primeiro dia de aula,sozinha ,chegando ao colégio.
Minha culpa por ser paquerada e não saber o que fazer com os elogios,Não me entendia naquele corpo de mulher que guardava uma menina ingênua e assustada.
Tentava copiar os romances que lia compulsivamente.
Meu amor platônico,Gastão,que me achava gostosa,mas dizia que eu não era menina para brincadeira.
Isto me marca até hoje.Muitos me quiseram,menos o que eu quis.
Tenho desejo,tenho amor,mas não sei lidar tranquila com eles.Muitos me desejaram,menos ele.
A insegurança e o medo do abandono me acompanham até hoje.
Finjo que sou forte,e de tanto fingir ,passei a ser.
Saí de minha aldeia,fui procurar meu caminho na cidade grande.Fui ,lutei,venci e cansei.
Voltei para a aldeia.Ela estava mais arisca do que antes e menos povoada das pessoas queridas.
Esta volta não me fez bem.Não há espaço para mim nela .
Será que algum dia houve?
Preparo-me para sair novamente.Com o mesmo medo ,com a mesma insegurança e com a mesma sensação de não pertencimento.
Talvez a aldeia que me resgatará esteja dentro mim.
Terei que fazer um grande mergulho ,e com muita coragem.
http://youtu.be/ViuAq8PLo4s
Volto agora (nas lembranças) e encontros pequenos gestos de carinhos ,grandes de egoísmos e injustiças.
Reencontro minha avó dizendo “Inhana tenha modos”naquele olhar severo que tentava esconder um sorriso de complacência.
Meu pai solitário na sua dificuldade em demonstrar afeto,prisioneiro de seu autoritarismo.
Meus irmãos desde sempre cada um no seu quadrado e só sendo solidário na dor .As vezes...
A cumplicidade de meu irmão,esta sim,permanece até hoje.
Meu pavor do primeiro dia de aula,sozinha ,chegando ao colégio.
Minha culpa por ser paquerada e não saber o que fazer com os elogios,Não me entendia naquele corpo de mulher que guardava uma menina ingênua e assustada.
Tentava copiar os romances que lia compulsivamente.
Meu amor platônico,Gastão,que me achava gostosa,mas dizia que eu não era menina para brincadeira.
Isto me marca até hoje.Muitos me quiseram,menos o que eu quis.
Tenho desejo,tenho amor,mas não sei lidar tranquila com eles.Muitos me desejaram,menos ele.
A insegurança e o medo do abandono me acompanham até hoje.
Finjo que sou forte,e de tanto fingir ,passei a ser.
Saí de minha aldeia,fui procurar meu caminho na cidade grande.Fui ,lutei,venci e cansei.
Voltei para a aldeia.Ela estava mais arisca do que antes e menos povoada das pessoas queridas.
Esta volta não me fez bem.Não há espaço para mim nela .
Será que algum dia houve?
Preparo-me para sair novamente.Com o mesmo medo ,com a mesma insegurança e com a mesma sensação de não pertencimento.
Talvez a aldeia que me resgatará esteja dentro mim.
Terei que fazer um grande mergulho ,e com muita coragem.
http://youtu.be/ViuAq8PLo4s
http://suzana-meirelles.blogspot.com/
Um comentário:
lindo texto , sou bem assim mesmo tambem . Com minhas lembraças meus medos , volta a origem .Seu texto fazes pensar onde e quando retornar a minha origem tb parabens . bjs
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