Olhos Para alguns, o espelho da alma Para outros, uma caixa de Pandora. Deles emana uma fúria silenciosa Que calada retumba como o trovão. Em suas lágrimas contidas Escorrem o orvalho da manhã Ressurgido no temporal do crepúsculo. Ao sol se desnudam de alegria Mas em cinza se vestem de tristeza. Refugiam-se no vazio Para preenchê-lo com vigília. Olhos pudicos que se escondem Atrás da inocência, Que se fartam Diante a sede de um beijo molhado, Mas que sofrem pela frieza De um olhar não apaixonado.
2 comentários:
OLHOS
Olhos
Para alguns, o espelho da alma
Para outros, uma caixa de Pandora.
Deles emana uma fúria silenciosa
Que calada retumba como o trovão.
Em suas lágrimas contidas
Escorrem o orvalho da manhã
Ressurgido no temporal do crepúsculo.
Ao sol se desnudam de alegria
Mas em cinza se vestem de tristeza.
Refugiam-se no vazio
Para preenchê-lo com vigília.
Olhos pudicos que se escondem
Atrás da inocência,
Que se fartam
Diante a sede de um beijo molhado,
Mas que sofrem pela frieza
De um olhar não apaixonado.
*Agamenon Troyan
Maravilhoso!!
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