terça-feira, 29 de maio de 2012
Poema do livro Atalhos de Vagalumes & Veredas Várias
Por tudo
sobre viemos
Por tudo
do demo,limos
sobrevivemos
Foi então,que
da minha infinita
tristeza
aconteceu você
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http://suzana-meirelles.blogspot.com/
Poema do Livro Atalhos de Vagalumes & Veredas Várias
Nossa estrada
inacabada
não tem volta
ou entrocamentos
falhos
nossa estrada
etérea
não indica
horizonte algum
nem a nós
ou qualquer um
Poema de Crispim A.Campos
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https://www.facebook.com/crispimantonio.campos
http://suzana-meirelles.blogspot.com/nem atalhos
ou entrocamentos
falhos
inacabada
não tem volta
ou entrocamentos
falhos
nossa estrada
etérea
não indica
horizonte algum
nem a nós
ou qualquer um
Poema de Crispim A.Campos
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ou entrocamentos
falhos
Poemas do Livro Atalhos de Vagalumes & Veredas Várias
Assim
como asa
de querubim
assim
de leve
ultra leve
desta assanha
paina
tão puma
de pluma
no cio
deste
edredom macio
parece bolero
te amo
te quero
Poema de Crispim A.Campos
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Poemas do livro Atalhos de Vagalumes & Veredas Várias
Guri
toupa ragada
cara de remendo
coisa
mais séria
é
mais miséria
Poemas de Crispim Campos
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guri
quinta-feira, 24 de maio de 2012
O Bambuzal e as Cobras
Estou perdendo a vergonha de dizer que gosto das pessoas e o por que.Por vergonha,timidez e medo de ser mal interpretada,muitas vezes me calei sobre meus afetos.Me arrependi.Ou porque quem eu amava morreu,ou porque cansou de esperar e foi embora.
Não quero mais isso para minha vida.Já não há mais tempo.
Cada dia que passa me dou conta da finitude da vida ,das pessoas,das relações.Parece óbvio,mas não é.Não somos educados para lidar com o fim e temos medo dele.
Passamos a vida achando que sempre haverá tempo mais adiante para falar eu te amo,eu confio,eu gosto.Ou,não quero mais isto,não quero você,não gosto e não confio em você.
Tá errado.De novo outro clichê mas,o tempo é aqui e agora,não nos enganemos.Quem me garante estar aqui ao final deste dia?Ninguém.
Não posso saber o que há depois da morte,a não ser supor, através da minha crença.Mas posso saber da minha vida hoje.E é disto que tenho que saber dar conta.Como está a qualidade da minha vida hoje!
Esta revisão é difícil e dolorida eu sei.Viajar por dentro de si , se questionar e conhecer,não trás na maioria das vezes uma sensação
agradável.É necessária uma alta dose de tolerância,complacência e capacidade de se perdoar.Dói na carne,sangra,arde,inflama!
Mas pode ser agradável também se neste passeio por entre luz e sombras,eu conseguir nem que seja um pouco,reconhecer meus valores e minha capacidade de amar e dizer isto para mim mesma e para o outro.
Há um terreno muito árido de afetos.Neste terreno infelizmente nasci e fui criada.Para me defender desta aridez e conseguir sobreviver nela,me tornei medrosa,agressiva,cínica e irônica.Também arrogante,prepotente e orgulhosa."Não vou dizer que me importo,que te amo,que tenho medo,pois assim saberá da minha fragilidade e me destruirá".Bobagem.
Neste choque de realidade que a finitude me trouxe,pude ver que,sendo mais flexível tanto em relação a mim quanto às pessoas,me tornei mais forte.Mais resistente ao sofrimento e mais receptiva à alegria.
Como um bambuzal.Lindo! com uma folhagem farta e galhos flexíveis.Que vergam às vezes até o chão,mas não se quebram e voltam ao prumo.
As cobras gostam de esconde-se nele.Ali são acolhidas,vão e voltam.Ele as acolhe,mas não se deixa destruir por elas.
Não quero mais isso para minha vida.Já não há mais tempo.
Cada dia que passa me dou conta da finitude da vida ,das pessoas,das relações.Parece óbvio,mas não é.Não somos educados para lidar com o fim e temos medo dele.
Passamos a vida achando que sempre haverá tempo mais adiante para falar eu te amo,eu confio,eu gosto.Ou,não quero mais isto,não quero você,não gosto e não confio em você.
Tá errado.De novo outro clichê mas,o tempo é aqui e agora,não nos enganemos.Quem me garante estar aqui ao final deste dia?Ninguém.
Não posso saber o que há depois da morte,a não ser supor, através da minha crença.Mas posso saber da minha vida hoje.E é disto que tenho que saber dar conta.Como está a qualidade da minha vida hoje!
Esta revisão é difícil e dolorida eu sei.Viajar por dentro de si , se questionar e conhecer,não trás na maioria das vezes uma sensação
agradável.É necessária uma alta dose de tolerância,complacência e capacidade de se perdoar.Dói na carne,sangra,arde,inflama!
Mas pode ser agradável também se neste passeio por entre luz e sombras,eu conseguir nem que seja um pouco,reconhecer meus valores e minha capacidade de amar e dizer isto para mim mesma e para o outro.
Há um terreno muito árido de afetos.Neste terreno infelizmente nasci e fui criada.Para me defender desta aridez e conseguir sobreviver nela,me tornei medrosa,agressiva,cínica e irônica.Também arrogante,prepotente e orgulhosa."Não vou dizer que me importo,que te amo,que tenho medo,pois assim saberá da minha fragilidade e me destruirá".Bobagem.
Neste choque de realidade que a finitude me trouxe,pude ver que,sendo mais flexível tanto em relação a mim quanto às pessoas,me tornei mais forte.Mais resistente ao sofrimento e mais receptiva à alegria.
Como um bambuzal.Lindo! com uma folhagem farta e galhos flexíveis.Que vergam às vezes até o chão,mas não se quebram e voltam ao prumo.
As cobras gostam de esconde-se nele.Ali são acolhidas,vão e voltam.Ele as acolhe,mas não se deixa destruir por elas.
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domingo, 6 de maio de 2012
Poema de Crispim Campos
João Gilberto canta ao pé do ouvido
,eu sintético te canto
neste computador ao pé da letra
Poema de Crispim Campos
Um assombro
um filho leva um tombo
nem tão alto,um sobressalto (Crispim Campos)
Poema de Crispim Campos
Essa chuva fria
que corre os telhados
mais parece choro
nos meus olhos de cerâmica
Poemas de Crispim Campos
Essa bela flor
Que me arranca
Acaso seria flor bela que espanca? (Crispim Campos)
Sobre a Lua
.Que a energia desta lua penetre nossas almas.Trazendo a delicadeza e a intuição da Mulher,acalmando todas as inquietações
Suzana meirelles
Poema de Crispim Campos
Nas barrancas do meu pago o preço do meu céu ainda ´de graça,no creio em peias,mas na sua sensualidade que campeias (Crispim Campos)
Suzana Meirelles (suzanameirelles) no Twitter
Lua ilumine o caminho de todos,com sua luz e sombras,traçando desenhos em nossa imaginação...
http://suzana-meirelles.blogspot.com/
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Lua e Sol
A lua com sua doçura inerente da mulher ,abraça e acalma o turbilhão do sol.E assim eles se completam.
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quarta-feira, 2 de maio de 2012
"A maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a dor do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana.
A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo,
o que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro.
O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes de emoção, as que são o patrimônio de todos, e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto de sua fria e desolada torre".
(Vinícius de Moraes)
terça-feira, 1 de maio de 2012
Suzana Meirelles (suzanameirelles) on Twitter
Ele tanto fazia para esconder seus segredos
Ela desejando muito revelar os seus.
Ela conseguiu descobrir os dele.
Ele,os dela,jamais conhecerá....
Impotência
Diante do espelho deparo um olhar perdido no vazio.
Olhos sem brilho,feias olheiras num rosto cansado.
Um coração mudo de uma dor que,de tão grande não consegue gritar.O grito é uma bola de angustia que tampa a garganta.
É a minha impotência diante de alguém que não pode me dar o amor que necessito.
Não porque não queira,talvez até quisesse,mas sim porque não
consegue.E não consegue porque é seco deste sentimento.
Acho que ele até tenta.Ele seduz,ele sorri,mas só consegue deixar tristeza em tudo que toca.
Não satisfeito de ser infeliz,como uma aranha ele atrai a presa
para sua teia,para matá-la de desespero e tristeza,na esperança
quem sabe,de esvaziá-lo destes sentimentos.Em vão.
Coitado dele.
Coitada da presa.
http://suzana-meirelles.blogspot.com/
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