sábado, 10 de março de 2012

Atenção,Há perigo nas ruas





As vezes nos distraímos na ânsia de buscar coisas novas para nossa alma.E desavisados saímos à rua dando bom dia às pessoas,conversando com qualquer uma e até por ingenuidade e carência,contamos nossos planos, sonhos e intimidades.
Fazemos isso nas redes sociais,no trabalho com amigos e na família.
Por disposição desta alma talvez, tendemos a confiar em todos e é aí que mora o perigo.Nem sempre o outro está na mesma sintonia e necessita exatamente o contrário neste momento.precisa de silêncio,de reflexão,ou então sugar a sua energia.
É necessário atenção,ATENÇÃO!
Não que tenhamos que viver "armados emocionalmente,isto não é bom,é veneno.Mas também
não podemos nos destampar despudoradamente sem antes saber à quem.Sob o risco de dar "Pérolas à porcos" e "Doadores de Sangue à vampiros energéticos"ou ser taxados de "Loucos".
"Por isso cuidado meu bem,há perigo nas ruas" (Belchior),cuidado com que lê,ouve e conversa.Uma alma jovem ainda não possuem a proteção necessária contra aquela velha,machucada,endurecida e infelizmente descrente das possibilidades afetivas da vida.O cinismo,a perversidade a malícia dos seres com coração endurecidos,machuca.
Atenção,muita atenção!









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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Outono



Eu gosto muito da luminosidade que o outono trás.
Quando acordo e vejo pela janela as árvores meio que encobertas pela neblina,sei que logo um sol aparecerá clareando tudo com uma luz translúcida.E estas árvores nas cores marrons,seus galhos aparentemente secos,estão recolhidas,se preparando para o frio do inverno e seus intempéries.
Gosto do friozinho que acompanha este outono.me enrosco no edredon,leio um livro ,acendo minha lareira,me aqueço ao fogo,tomando uma taça de vinho,ouvindo uma música gostosa.Quase sempre sozinha,pois sou meio "bicho do mato".Mas quando quero tenho amigos que me acompanham e daí meu silêncio se transforma em longas conversas acompanhadas de largas gargalhadas.São sempre encontros memoráveis!
No outono me recolho e ao mesmo tempo saio pelas ruas,curtindo a paisagem,e pensando,pensando,na vida,minha e na dos outros.No outono planejo,no inverno realizo e na primavera colho os frutos.
Gosto mesmo desta luz que acompanha o outono!Ela me trás a esperança do por vir.

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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Postes tortos no Alto da lapa SP-Riscos de Acidentes
















Há dias uma tempestade caiu no Alto da Lapa uma TIPUANA caiu na rua.A EletroPaulo arrumou a emergência pois ficamos 6h sem luz.Mas deixou os postes tortos e não consertaram até hoje.Na primeira chuva forte que cair,há um grande risco destes postes caírem sobre os carros ou casas.Vou postar as fotos aqui .Também chamo atenção para o tamanho das copas das árvores,que ultrapassam o telhado da minha casa.Vários pedidos foram feitos à Sub Prefeitura da Lapa para que se faça uma poda inteligente,mas não fomos atendidos.Pelo contrário,a resposta dada é :"Se por acaso um galho cair sobre alguma pessoa de sua família ou se a árvore (cheia de cupim) tombar sobre seu telhado,você processa a Prefeitura.Esta madrugada um caminhão bau passou e arrancou em os fios que trazem energia do poste em frente à minha até ela.Ficamos sem luz.Os próprios funcionários da EletroPaulo ficaram assustados com o estado dos postes,mas disseram que ficariam assim mesmo,pois a EletroPaulo não tomará providências.Mesmo se eu não pagasse o IPTU esta situação seria um absurdo,mas pago e muito alto,por volta de R$7.000,00.











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domingo, 5 de fevereiro de 2012

CINEMA AMERICANO - Thaís Gulin (letra e vídeo)

CINEMA AMERICANO - Thaís Gulin (letra e vídeo)

Cinema Americano

Thaís Gulin

Tão homem tão bruto tão coca-cola nego tão rock n'roll
Tão bomba atômica tão amedrontado tão burro tão desesperado
Tão jeans tão centro tão cabeceira tão Deus
Tão raiva tão guerra tanto comando e adeus
Tão indústria tão nosso tão falso tão Papai Noel
Tão Oscar tão triste tão chato tão homem Nobel
Tão hot dog tão câncer social tão narciso
Tão quadrado tão fundamental
Tão bom tão lindo tão livre tão Nova York
Tão grana tão macho tão western tão Ibope
Racistas paternalistas acionistas
Prefiro os nossos sambistas

A ponte de safena Hollywood e o sucesso
O cinema a Casa Branca a frigideira e o sucesso
A Barra da Tijuca Hollywood e o sucesso
Prefiro os nossos sambistas

Prefiro o poeta pálido anti-homem que ri e que chora
Que lê Rimbaud, Verlaine, que é frágil e que te adora
Que entende o triunfo da poesia sobre o futebol
Mas que joga sua pelada todo domingo debaixo do sol

Prefere ao invés de Slayer ouvir Caetano ouvir Mano Chao
Não que Slayer não seja legal e visceral
A expressão do desespero do macho americano é normal
Esse medo da face fêmea dita por Cristo é natural

É preciso mais que um soco pra se fazer um som um homem um filme
É preciso seu amor seu feminino seu suíngue
Pra ser bom de cama é preciso muito mais do que um pau grande
É preciso ser macho ser fêmea ser elegante

Prefiro os nossos sambistas




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CINEMA AMERICANO - Thaís Gulin (letra e vídeo)

CINEMA AMERICANO - Thaís Gulin (letra e vídeo)

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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Artigo - Precatórios: pagar o que deve

Afresp - Notícias



Artigo - Precatórios: pagar o que deve
Segunda-feira, 30/01/2012

Walter Ceneviva - Folha de Sao Paulo, 28/01/2012

A "moralidade" do Estado tem padrão seletivo: vale para interesses políticos, mas não para cumprir a lei
O dever de pagar dívidas, quando referido ao poder público, exige a leitura do art. 37 da Constituição. Esse dispositivo impõe o princípio de moralidade como exigência para o exercício da administração pública. A moralidade constitucional tem qualidade de enquadramento jurídico para aplicar o direito vigente. Nada obstante a essa condição, a realidade nacional, nos dias que correm, permite dizer que, em boa parte, o poder público assume uma posição atentatória da moralidade quando não paga dívida vencida. O mesmo se diga quando facilita a vida de alguns de seus credores, em detrimento de outros.
Pagar o devido tem variáveis. As vítimas do não recebimento de seus créditos em face da administração são os caloteados, mas não só eles, porquanto também são vítimas os passados para trás, em face de outros que, mais chegados ao poder, recebem em dia, beneficiados por excessos de favorecimento, conforme noticiado sobre o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Para o direito, quem não paga o que deve é inadimplente. Descumpre a lei. Na avaliação comum, mau pagador é o caloteiro. Agrava-se a conduta do administrador público quando, sendo mau pagador renitente, ao mesmo tempo pressiona e asfixia seus devedores, sob desculpa de que cumpre a lei.
O Judiciário começou a dar atenção para essa disparidade de condutas do poder público, mas ainda com timidez. Já foi referido, nesta coluna, voto exemplar do ministro Carlos Ayres Britto, do STF (Supremo Tribunal Federal), na ação direta de constitucionalidade nº 4.357 (Distrito Federal). Volto a ele para recordar aspectos da emenda constitucional nº 62/2009. É claro que entre as consequências dessa emenda está a possibilidade de que certas dívidas da administração simplesmente se destinem a não serem quitadas ou, se o forem, tenham atraso ainda maior. É usual que o administrador tire vantagens gastando em obras novas, que, ao mesmo tempo, servem para não pagar débitos velhos.
Para Ayres Britto não se compreende que certas obrigações, a cargo da administração, sejam descumpridas, com quebra do direito do credor. O ministro do STF extrai da emenda constitucional nº 62/2009 desalentadora conclusão nesse sentido, especialmente no caso dos precatórios judiciais. A emenda mencionada autoriza o não pagamento quando o débito remanescente for superior ao valor dos recursos vinculados na conta do ente devedor em um exercício dado. Ou seja, basta que os recursos vinculados absorvam toda a destinação do orçamento para isentar a administração de quitar débitos antigos.
Ayres Britto admite que o STF contribuiu para esse descaso ao "não deferir pedidos de intervenção federal, sob a desculpa de que os Estados se encontravam sob dificuldades financeiras".
Neste momento em que juízes têm recebido valores altíssimos, que atentam contra os limites constitucionais de sua remuneração mensal, quando alguns são favorecidos em detrimento de seus colegas livres da ordem dos precatórios, vê-se que as coisas estão mal paradas. Os exemplos se repetem porque a "moralidade" do Estado tem padrão seletivo: vale para interesses políticos, mas não para cumprir a lei. É o pior exemplo que os poderes constitucionais podem dar ao povo.



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quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

A responsabilidade da mulher no abuso sexual




Nos últimos tempos temos ouvido muito sobre
o abuso contra a mulher e a necessidade de haver penas mais severas para este,no que concordo plenamente.
São abusos de toda ordem,não só sexual.
Há vários fatores que contribuem para isto,mas quero enfocar a responsabilidade da mulher neste machismo ,que crê que tudo pode por ser homem,e assim conciderar-se superior.
Quem moldou o caráter deste homem,em primeira instância,foi uma mulher,com quem estabeleceu sua primeira relação afetiva,a mãe.
Mas que mãe é esta?
Um mulher criada num ambiente acolhedor e respeitoso,formando um ser humano seguro, de
boa autoestima,afetiva,e feminina?
São raras as mulheres que teem esta sorte.
A maioria são criadas por mulheres que,seja por dependência econômica,afetiva,ou influência religiosa,introjetou esta moral machista,aceitando-a naturalmente.
Mesmo odiando serem subjulgadas pelo pai,marido e irmão,nada fazem para se rebelar contra isso e assim repetem o modelo.
Então se a mulher é desrespeitada,abusada sexualmente,bulinada,etc,"algum motivo ela deve ter dado."

Quando aconteceu comigo,não escondi de ninguém o fato,mas até hoje todos sentem-se incomodados em ouvir-lo.
.Soube quem ,era,um pedreiro da obra ao lado,que sabia onde eu morava.Este aparentemente foi o motivo de eu não fazer a denúncia.Por medo da vingança dele,ou pior,da reação do meu pai e de um dos meus irmãos.Imediatamente intensifiquei minha terapia com outras corporais.mas nesta época achava "feio" demonstrar raiva.Coisas que mamãe sempre me ensinou ser pecado.
Também não aceitava o fato de que fariam com ele na cadeia,o mesmo que fizera comigo.Eu não conseguia sequer admitir esta hipótese,pois havia sentido na pele a dor desta violência
Anos depois em um Workshop tive uma catarse e me dei conta de que era EU quem GOSTARIA de te-lo matado,e mais ninguém.
Hoje sei que desenvolvi Pânico(doença que nem se falava na época) e minha depressão endógena em fim aflorou,depois deste ataque..
Ainda bem que sou inteligente,estudei,fiz 30 anos de terapia,e não tenho o menor problema com a minha sexualidade,a qual gosto muito de exercer.Nem com os homens,desde que não sejam machista,egocêntricos,inseguros e vaidosos.
Mas, do que nunca me refiz,nem esqueci,nem perdoei,foi da reação de minha "querida mamãe"ao saber do estupro.
.Como foi num fim de semana em que eu estava sozinha em Ubatuba e ela em SP,não soube na hora.Pedi que deixassem que eu contasse,à ela
pessoalmente,para tranquilizá-la quanto ao fato de que pelos menos fisicamente eu estava bem.
Aqui um detalhe importante:O fato aconteceu num entardecer.Decidi caminhar pela praia,,depois de  horas trabalhando sobre um relatório.Fumar um cigarro,curtir o entardecer, estava até compondo uma canção,qdo ele se atirou sobre mim.
Pois bem vamos a reação de minha mãe,as primeiras palavras dela,depois de eu contar com todo cuidado nas palavras ,para  não chocá-la.
" Mas também pudera,você estava de maiô!"
Tenho certeza absoluta que para mim, este foi o verdadeiro e indelével ESTUPRO!.
.Neste dia matei minha mãe.dentro de mim.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Perguntas




Em que momento das nossas conversas houve um ruído e não nos entendemos mais?

Foi uma música mal colocada em que você não entendeu meu humor?

Foi meu interesse e ciúme por você em fim confessado,que te fez perder o interesse?

A paixão era só pela conquista e não pela pessoa que começou a conhecer?

Por que justo quando começo a corresponder à sua conquista,você cobra uma não atenção,que jamais houve,e sim, um medo da minha parte,da revolução que você causou em mim?

Que descompasso dos tempos,seu e meu,foi esse,que te faz agora pedir para que eu pare?

Como assim?

Como faço?

Como esqueço?

Quem é você afinal?


"A pior coisa que se pode fazer à uma pessoa,é fazê-la se apaixonar por você,quando não há a intensão de corresponder"










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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Janelas Abertas - Gal Costa (Tom Jobim) - YouTube

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Sim

Eu poderia fugir, meu amor
Eu poderia partir
Sem dizer pra onde vou
Nem se devo voltar

Sim
Eu poderia morrer de dor
Eu poderia morrer
E me serenizar

Ah
Eu poderia ficar sempre assim
Como uma casa sombria
Uma casa vazia
Sem luz nem calor

Mas
Quero as janelas abrir
Para que o sol possa vir iluminar nosso amor



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Eu poderia fugir, meu amor
Eu poderia partir
Sem dizer pra onde vou
Nem se devo voltar

Sim
Eu poderia morrer de dor
Eu poderia morrer
E me serenizar

Ah
Eu poderia ficar sempre assim
Como uma casa sombria
Uma casa vazia
Sem luz nem calor

Mas
Quero as janelas abrir
Para que o sol possa vir iluminar nosso amor


Artista: Antonio Carlos Jobim
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